Você já ouviu falar em ansiedade na adolescência?
Ao chegar o dia de uma avaliação na escola ou o momento de fazer uma apresentação para todo o colégio, é comum sermos tomados pela ansiedade. Mas, quando essa sensação passa a ser constante e os seus sintomas se agravam, é preciso estar atento, já que pode prejudicar o desenvolvimento do jovem.
Se você é pai, mãe ou responsável por um adolescente e tem notado uma mudança comportamental por conta da ansiedade, veio ao conteúdo certo! Nesta leitura, você poderá compreender quais os principais sintomas, como ajudar um filho ansioso e verá o que é bom para estresse e ansiedade.
O que você vai ver ao longo do post:
Boa leitura!
Educar filhos adolescentes não é uma tarefa fácil, mas para alguns pais e responsáveis, pode se tornar algo ainda mais complexo por conta da ansiedade.
Diferente do que muitos imaginam, a ansiedade não é necessariamente algo ruim e sim um processo natural do organismo para indicar uma situação de alerta e atenção. Mas, o problema está na transformação dessa ansiedade branda em transtorno.
Segundo a médica psiquiatra Vivian Gama, o transtorno de ansiedade está ligado a: “fatores genéticos, fatores temperamentais de personalidade e os fatores ambientais, que incluem os eventos estressores ao longo da vida”.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 18 milhões de pessoas somente no Brasil lidam com as consequências e sintomas deste transtorno. Quando não tratada de maneira adequada, essa ansiedade agravada pode evoluir para casos como o transtorno de ansiedade generalizada, fobia social ou até mesmo síndrome do pânico. (não conferi a fonte)
A característica principal da ansiedade é o sofrimento por antecipação. No ambiente escolar, contexto em que os jovens estão inseridos, é comum que o medo de rejeição, a preocupação com o desempenho e diversos fatores sejam vistos como grandes problemas, desencadeando assim diversos sintomas do transtorno de ansiedade.
Sabendo disso, confira agora um pouco sobre os efeitos da ansiedade na adolescência, sintomas e principais vilões.
Um dos indicativos mais notados é a irritabilidade. O jovem que sofre com a ansiedade na adolescência por vezes pode não ser facilmente diagnosticado porque esta é uma fase que traz naturalmente diversas mudanças físicas e psicológicas, razão pela qual o jovem pode apresentar comportamentos que até então não eram percebidos.
O nível de estresse está elevado e a irritabilidade torna-se algo constante, vinda principalmente pela impaciência e com a falta de controle sobre as situações é necessário acender um alerta em casa e buscar apoio especializado para diagnóstico adequado.
É comum notar que durante uma crise de ansiedade na adolescência o jovem mantém-se inquieto, externando, às vezes, de maneira involuntária movimentos repetidos com as mãos e pés como uma forma natural de tentar passar essa agitação para outros membros do corpo.
Este é um dos sintomas mais comuns e fáceis para que os pais e responsáveis por essa criança pré adolescente ou já adolescente possam se atentar.
Um dos principais indicativos da ansiedade é a tensão muscular constante, ou seja, este jovem não consegue ficar totalmente relaxado, expressando isso involuntariamente por meio da rigidez muscular.
A longo prazo, essa tensão pode gerar dores físicas constantes.
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Esta parece uma pergunta lógica, mas para quem não consegue lidar com a ansiedade de uma forma sadia, essas questões podem gerar diversos gatilhos e a sensação de frustração. Assim, é comum que os adolescentes foque suas energias nessa antecipação.
Em decorrência desse hiperfoco, notamos outra situação: a estagnação e medo constante.
Todas essas características são alguns itens de fácil identificação para que os pais possam estar atentos e entender quando pode se tratar de algo mais profundo que uma simples ansiedade.
De acordo com um artigo publicado no site Minhavida Saúde, em uma consulta com o psiquiatra especialista, Dr. Pérsio de Deus, ele elabora sobre os sintomas e causas da ansiedade.
E dentre os sintomas, podemos destacar os seguintes:
Taquicardia;
Agitação;
Tremores;
Falta de ar;
Dor no peito;
Fala irregular e acelerada;
Insônia;
Suor frio.
É cientificamente comprovado: quando nos exercitamos, liberamos diversos hormônios que são importantes para nossa saúde, dentre eles, a endorfina. Este é um regulador natural que promove a sensação de bem-estar, alívio e relaxamento. Quando sentimos a sensação de prazer, o hormônio se faz presente.
Logo, a prática de atividades físicas, seja ela qual for, quando feita de maneira regular traz benefícios para corpo e mente. Inclusive, diminuindo a ansiedade por focar em outras atividades que não o gatilho da ansiedade. Desta forma também, o corpo gasta energia durante a prática e mantém-se mais relaxado no pós.
Não podemos subestimar a importância do acompanhamento especializado. Assim como levamos os jovens ao oftalmologista quando há problemas de visão, também devemos levá-lo a um psicólogo quando há problemas como a ansiedade, até porque, este pode ser o pontapé inicial para o desenvolvimento de distúrbios e problemas mais graves que afetam o seu desenvolvimento e convivência social.
É importante validar o sentimento do adolescente, entendendo a demonstração da sensação ou do sentimento como válida e até mesmo evitar o uso de expressões como: “isso é frescura” “para com essa bobagem” coisa do tipo.
Com o acompanhamento adequado, é possível entender quais situações geram gatilho e oferecer a esse jovem a oportunidade de compreender como agir para diminuir esse nível de estresse, que pode afetar seu desempenho escolar e dificultar a sua convivência em determinadas situações. Que tal compartilhar com o filho como você lidou com a ansiedade quando era jovem?
Uma das formas de combater e diminuir os sintomas da ansiedade é buscar mudanças de hábitos que podem intensificar esses sintomas. Logo, é importante buscar um planejamento e organização semanal, preenchendo lacunas e possibilitando que tudo esteja visível para este jovem, o que promove a sensação de controle.
Com os estudos, essa organização pode oferecer mais segurança e possibilitar a dedicação distribuída, de maneira a considerar as matérias em que há mais dificuldade, priorizando-as e, consequentemente, reservando um tempo maior de estudos.
Portanto, a organização se tornará um hábito e é possível notar em muitos casos uma diminuição da ansiedade.
O transtorno de ansiedade pode prejudicar o desempenho escolar e a convivência social desse jovem, logo, é preciso auxiliá-lo nesse momento difícil para então transpassar esse quadro.
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